O meu rio interior, que corre para o meu íntimo ser
Jamais desembocará em um mar de ilusões mundanas
Nem em pensamentos e ilusões, desajuizadas e insanas
Ele seguirá firmemente a jornada da vida
Com a certeza de que a próxima curva da estrada
Poderá ser a última a ser vencida

E isso não abala o meu planejamento
Porque tenho em mente o sentimento
A obsessão e a ânsia de que a partida já está definida
Mas é impossível de ser prevista
Entretanto é preciso ter o discernimento
Para fazer as escolhas certas sem causar arrependimento

O meu rio interior passa por montes e planícies, calmarias e corredeiras
Alternando bruscamente estágios de bonança e pobreza
Contrastando momentos de ternura e alegria
Com momentos de pura insegurança e incerteza
Mas ele corre livremente sem preocupar-se com o que poderá vir
E que não temos total governança