O vento que move a minúscula folha da copa da imponente árvore, que aos nossos olhos parece ser insignificante. É o mesmo vento que faz tremular as bandeiras em um estádio completamente lotado, por entusiasmados torcedores numa final de campeonato. As águas que correm no riacho esguio e límpido são as mesmas, que léguas adiante banharão as mais luxuosas e afamadas praias do litoral.
Isto ocorre porque o mundo gira e consequentemente nada permanece fixamente em seu local, embora tenhamos a errônea noção de que tudo está no seu intrínseco lugar.
O tudo é o todo e o todo é o tudo, isso define com singularidade e simplicidade, e porque não dizer sensatez a regra magna das coisas não só na Terra, planeta em que habitamos, mas também no Cosmo. Uma vez que tudo tem origem em minúsculas partículas (átomos), que estão em constante movimento elíptico assemelhando-se aos movimentos dos planetas em torno da estrela, uma vez que cada átomo tem o seu próprio núcleo. E os átomos combinados de diferentes maneiras compõem a matéria, portanto o todo.