Pura Ilusão
Tudo não passava de uma cordilheira de ilusões
Um oceano sereno, uma miragem
Gravada e marcada no pensamento
Ludibriando o ingênuo sentimento
As manhãs alegres e cheias de vida
Ficaram tristes com a sua partida
O por do sol atrás da colina
Queimava ardente no peito
Meus sonhos desmoronados
Semelhantes a um castelo de areia
Que se desfaz lentamente
Esvaecendo com o soprar do vento insistente
Restou à vã e saudosa lembrança
Habitando o meu ser, e com a mesma herança
Dos tempos onde éramos uma só alma
Um só corpo e um só espírito
Daniel Marin
Enviado por Daniel Marin em 20/01/2011
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