DANIEL MARIN
Ninguém é uma ilha cerceado em si próprio, somos fruto de uma intrincada cadeia de interações.
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Textos
Devaneios de um Gaúcho
A velha gaita recostada na varanda,
Empoeirada e cheirando mofo.
Dorme ali o sono dos esquecidos.
Acalentada pelo alpendre do rancho.

As botas velhas do gaúcho andarilho.
Retorcidas pelo tempo já passado.
É testemunha das andanças e tropilhas.
Que nestes versos é ainda relembrada.

O zaino tropeando pelas campinas.
Traz a lembrança deste passado longevo.
Cheio de nostalgia, magia e glória.
Ficando cravado para sempre nas páginas da história.

A avelhantada lança Farrapa.
Estandarte de honra, respeito e luta.
Refresca em nossas fecundas mentes,
A era das revoluções e da intensa labuta.

Para garantir a soberania da pampa.
Nosso querido pedaço de chão.
Onde nascemos e criamos nossos filhos.
Ensinando-lhes sempre a respeitar este torrão.
Daniel Marin
Enviado por Daniel Marin em 30/04/2011
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