Olhos insanos
Aqueles olhos insanos que me fitavam,
Corrompiam meus pensamentos todos,
Inebriado pela sua presença instigadora,
Mal conseguia controlar os gestos tolos.
E num toque de mágica dirigi a palavra,
Sons roucos presos na atmosfera gutural,
Tentavam lhe chamar e prender a atenção,
Para meu semblante atônito e anormal.
O sangue percorrendo as artérias,
Em estado completo de ebulição,
Tencionava romper totalmente as veias,
No menor desatino e ínfima distração.
E eu imbuído neste infame corolário de emoções,
Buscava explicação para aquele frenesi interior,
Algo insano que me consumia docemente,
Deixando rastros e marcas de puro amor.
Daniel Marin
Enviado por Daniel Marin em 14/09/2013
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