As ideias fétidas que povoam a nossa mente,
Impedem-nos de despertar para uma vida melhor,
Somos pobres e fragilizados reféns de pensamentos absortos,
Que centram-se num lirismo infame e decadente,
Onde impera a pestilenta e proibitiva negatividade desesperançada.

E em meio a este marasmo de indefinições,
Em que a luz no final do túnel, esmaece-se a cada instante,
Deve-se ascender a centelha interior da esperança,
Erguer a cabeça, e mirar o horizonte futuro,
Porque lá no advir, atrás do obscuro espesso muro,
Reside a real possibilidade mudar o rumo,
De dar novo sentido e alegria a vida.

Despertamos para novas e sedutoras realidades,
No momento em que vencemos as limitações vigentes,
Pulverizando a mente com pensamentos positivos,
Olhando para a impávida obra da natureza,
E acreditando em nossa fértil capacidade.

A beleza conflitante do mundo ao nosso redor,
Desafia! Assusta! E certamente inspira a alma,
Numa vertigem delirante de encantamento e fantasia,
Abrimos espaço para a reflexão sentimental,
Alçando altos voos,
Rumando ao cume do pico da emoção,
E retornando a nós, após a jornada transcendental,
Perceberemos a sensível evolução pessoal.