DANIEL MARIN
Ninguém é uma ilha cerceado em si próprio, somos fruto de uma intrincada cadeia de interações.
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Textos
Quatro estações
A graciosidade dos seus movimentos,
Retrata sua preciosa beleza,
E exalta a soberana e tenra delicadeza,
Que emana nas curvas do seu corpo.

O frenesi que exalas inebria a mente,
Sorvendo em cada pensamento,
A imagem sua como estrela esplendorosa,
Deixando o sabor da doce lembrança deliciosa.

As flores magníficas da primavera,
Ornam a bela e sedutora paisagem,
Com sua sublime presença,
Trás a vida, a doçura e a temperança.

A sua pela cor de jambo,
Tem a cor viva do verão,
Carrega na tonalidade intensa,
As linhas que compõe a inspiração.

As folhas secas do outono,
Que cobrem as vias, as calçadas,
Emolduram sua face senil,
Num quadro sentimental, gentil.

No frio aplacador do inverno,
Onde a vida parece abandonar-nos de vez,
Surge então seu saboroso carinho,
A envolver-me numa áurea de proteção cortês.

As palavras que me faltam,
Não são nada, diante da magnitude,
Da sua colossal imponência,
Buscam transcrever tamanha exuberância.
Daniel Marin
Enviado por Daniel Marin em 03/06/2015
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