Independência ou morte!
É o grito entoado as margens do Ipiranga.
Riacho tímido e cristalino,
Abandonado a própria sorte.

O grito da independência,
Ainda ecoa aos quatro cantos,
Do Ipiranga ao Amazonas,
Traça o caminho da efervescência,

Brasil pátria amada, adorada, idolatrada,
Tem no seu hino a exaltação,
A beleza poética finamente escrita,
De uma realidade contrastante e castigada.

Brasil terra das mil cores,
Onde cantam os sabiás em festa,
De matas verdejantes ricas em vida,
Fruto da flora que se abre em flores.

No seio do seu povo trás o sofrimento,
Da demagogia, da melancolia,
Das desigualdades sociais imensas,
Que cingem a sociedade em abatimento.

Nação exuberante por natureza,
Trás no seu âmago a diversidade, e a beleza,
A paz reinante das montanhas,
E a agitação das cidades borbulhantes.

E que os ventos de mudanças vindouras,
Soprem livre neste mar de incertezas,
Moldando as mentes das pessoas deste país,
Para construir uma nação mais digna e feliz.