DANIEL MARIN
Ninguém é uma ilha cerceado em si próprio, somos fruto de uma intrincada cadeia de interações.
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Textos
desesperança e esperança
Aqueles olhos não eram mais os mesmos,
Havia tristeza onde antes imperava a alegria,
E profunda amargura,
No lugar da saudosa doçura.

O horizonte lúgubre,
Pairava vilmente sobre as cabeças,
E o verbo trágico,
Profetizava a implacável sentença.

No pranto suplicante da doce mãe,
A sua alma pura e cristalina,
Transparecia ante os olhos,
Revelando a bondade na surdina.

E o vento negro, carregado de angústia,
Soprava de forma ímpia,
Dilacerando o tenro coração,
E deixando a amada esperança, longínqua.

Neste marasmo sem fim,
Emergido e embebido na desesperança,
Surge uma ponta de confiança,
Uma luz distante e embaçada.

E a alegria vivaz, que antes trazia nos olhos,
Ganha nova vida, novo fôlego,
E ressurge como a fênix,
Entre as cinzas, e um novo clímax.  
Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 16/09/2017
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