encontro dos tempos
No encontro das eras,
O tempo de esvai,
A realidade se corrói,
E o ser absorto se destrói.
Ante colossal choque,
Resta-nos contemplar,
A beleza exuberante,
Do fim que se apresenta adiante.
Da melancolia finalística,
Extrair a doçura,
Deixar exalar a candura,
Acalentar a alma...
Nada se pode fazer,
Apenas aguardar,
De forma pitoresca talvez,
Um a um, cada qual a sua vez.
Daniel Marin
Enviado por Daniel Marin em 11/02/2018
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