solidão noturna
No escuro da noite,
As estrelas se acendem,
Candelabros lúgubres,
Douram as paredes,
E fazem companhia,
À solidão penetrante.
O espírito,
Que outrora se vestia de luz,
E apresentava-se radiante,
Perde o ânimo e definha,
Com a negritude noturna.
Há noites em que fantasmas assombram,
Povoam a mente e não querem partir,
As horas teimam em passar,
E o tempo parece congelar na madrugada.
Somente os raios de sol,
Vívidos e caudalosos,
Retomam a esperança,
Numa aquarela matinal.
Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 28/05/2020
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