Partindo de princípios na qual ensejavam primar pela superioridade da raça ariana, atribuindo a esta como o fator primordial determinante do grande desenvolvimento na qual a humanidade se encontrava, o nazismo caracterizava-se como um regime segregador. Pregava que o sangue, isto é, a raça superior pura, teria uma reflexão e efeito direto, imediato nas realizações intelectuais de um povo. Os processos cognitivos humanos estavam segundo a visão nazista de mundo, atrelados diretamente à raça (sangue). O nazismo tinha no camponês um exemplo, um símbolo forte e nobre do caráter alemão, e juntamente com os critérios raciais, brandava o lema “Sangue e Solo”. O modo de ação do regime e os seus princípios teóricos, tinham grande incompatibilidade com a democracia, pois tolhia as liberdades humanas individuais e colocava o Estado acima de tudo.
O sistema Nazista trabalhava com uma base social de caráter darwinista das relações humanas, enfatizando que somente o ser mais adaptado socialmente a nova ordem prevaleceria e edificaria uma nova nação o III Reich. Em relação à propriedade e à iniciativa privada, é importante destacar que o regime Nazista não questionava-as, entretanto  o sistema de livre mercado fora abolido e não regulava mais a economia. Denota-se que o nazismo tinha como pilares bases e característicos a supremacia racial e o aumento da influência absoluta do Estado em todos os setores da sociedade.

Fontes:
História da Civilização – Aguiar Neto
Itália Fascista e Alemanha Nazista – Alexander J. De Grand