Numa atmosfera surreal,
Encontro-me só,
Num espelho de brilho real,
Onde fico comigo mesmo frente a frente.

A reflexão,
Um potente produto da razão,
O momento em que alma, pura, despe-se,
E mergulha na introspecção.

Os fantasmas interiores,
Manifestam-se em todos os tons,
Povoam a mente, flertando com a insanidade,
E pululam num verdadeiro mar de intensidade.

É preciso, é pertinaz,
Um processo penoso e azas,
E que permite o valor aurífero,
Do conhecimento na esfera pessoal,
Desvelando o eu “interior”.