As ondas que o vento faz.
Imperceptíveis ao olho nu do homo,
Trazem à tona a sensação que subjaz,
Soçobra de forma instantânea...
… e deixa fios de esperança na aurora crepuscular.

A natureza rica na sua essência,
Mexe com os sentidos mais bravios;
Pereniza no pensamento,
Os pássaros granjeando assovios.
Nas linhas sinuosas onde o horizonte repousa,
O infinito dá o tom, mostra a tônica,
Está lá no advir,
O presente flerta com o futuro,
Acelera o compasso, toma a dianteira e ousa.
O desvio avermelhado da luz solar,
Prenuncia o final do dia,
As expectativas esvaem-se na ampulheta do tempo,
É preciso um novo dia,
O novo reiniciar,
O pernicioso reinventar,
Intuindo reacender a chama viva interior,
E voltar a sonhar; e um novo dia a nos desafiar.