DANIEL MARIN
Ninguém é uma ilha cerceado em si próprio, somos fruto de uma intrincada cadeia de interações.
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Textos
sob os olhos dos Olímpicos
Sob os olhos dos deuses depravados do Olimpo,
Há tanta vida e amor,
Que faz-nos sonhar com o infinito.

O encontro casual de dois amantes,
Numa sinergia sem igual,
Torna mágico, um momento banal.

As tantas facetas do amor,
Formam um mosaico multicolor,
E inundam a vida de graça.

Os relances sentimentais fortuitos da vida,
Podem serem até insignificantes,
Mas fazem pulsar a alma afligida.

O marasmo vil da existência,
Não cede à nobre clemência,
Ele castiga fortemente.

As partes que compõe o todo,
Nem sempre encaixam-se com excelência,
Há de adaptar-se com o que se dispõe.

No mundo das imperfeições,
Soa estranho e obtuso,
Cogitar buscar a mítica perfeição.

No império supremo do sonho,
A beleza habita e é deificada,
Tem morada garantida.

Entretanto!
A fatal realidade,
Destoa do imaginário, tem outra identidade.

O ideário humano passado,
Habitado por quimeras e deuses,
Dava vida à paixões transluzentes.

A ingenuidade quase infantil,
Revela os traços primatas humanos,
Trás à tona a pureza da humanidade senil.

Longos traços sentimentais,
De loucura, de brandura de amor,
Os Olímpicos certamente invejam-nos.
Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 09/04/2022
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