DANIEL MARIN
Ninguém é uma ilha cerceado em si próprio, somos fruto de uma intrincada cadeia de interações.
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Textos
temores de uma jovem
Ela olhou para o horizonte,
Tons colores dourados e avermelhados dominavam o crepúsculo,
O sol despedia-se aos poucos,
A conta-gotas,
Teimosamente rompia a linha tênue,
E ia ao encontro do seu repouso.

Seus pensamentos vagavam ao esmo,
Na ausência de um porto seguro fixo,
Cada indagação resultava no mesmo.

A contemplação do impávido cosmo,
Atemorizava a doce jovem,
Seus anseios colocados em cheque,
E um ar de insegurança pairava,
Sob a forma de uma terrível nuvem.

As incertezas insensatas da vida,
Tomavam forma de um dragão interior,
O futuro não passava de mera especulação,
Tinha ciência do passado ulterior,
Mas o que lhe tolhia a jovialidade,
Era o presente insípido e volátil.  
Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 03/05/2022
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