Sob o véu da ignorância alberga-se o ser,
Desconhecemos às entranhas do saber,
O conhecimento relegado em vias de padecer,
Esgota-se a cada instante no vale do desfalecer.

Violentar os sentidos dogmáticos da consciência,
Não é apenas uma via segura para a ciência,
Mas a única forma de emancipar a onisciência,
E libertar-se da malvada e fútil ignorância.

Instrumentalizar a curiosidade humana,
Não é deveras uma simples atitude insana,
E sim uma contribuição ultramundana.

O saber nunca será podado,
Ele segue um ritmo descompassado,
E avança independendo do Estado.