DANIEL MARIN
Ninguém é uma ilha cerceado em si próprio, somos fruto de uma intrincada cadeia de interações.
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Textos
ver mais longe
Quando o ponto de chagada converge com o da partida,
E tudo retorna ao começo numa melancólica e fútil despedida,
Ocorre então o movimento cíclico infinito,
Assemelha-se a dança mitológica fatídica de Shiva, como um relance fortuito.

Somos aprisionados num mundo fatal,
Pobres condenados a repetir sempre o mesmo,
Igualmente viver uma vida banal,
Mísera na sua plenitude e entregue ao esmo.

Nas dobraduras silenciosas da mente humana,
Está o pensamento, o livre arbítrio que nos compõe,
A capacidade criativa ardente que pulsa insana,
E potencia nossa capacidade libertadora de transcender o que nos interpõe.
Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 03/05/2023
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