Obviamente que o centro de gravitação da grande orbe em que orbita um Estado de viés Socialista, é um mundo paralelo à realidade. Até mesmo os meios midiáticos de comunicação são tomados de assalto por um êxtase profundo de ufanismo e vã certeza da concretização de um “projeto” canalhamente intitulado de social-democrata; mas que, contudo revelar-se-á catastrófico para a economia e a sociedade de qualquer nação. Não obstante um Estado Socialista arma-se além do poder de milícias de apoio e que seguem vilmente a cúpula de comando central, literalmente passando por cima de tudo ao arrepio da lei, conta igualmente com subservientes “pseudointelectuais” que avalizam o regime e as ações de um Governo débil. Sabe-se bem que muitos destes “pseudointelectuais” já nos tempos primários quando da implantação do regime, na verdade eram carregados de “boas intenções” e realmente tinham bagagem de conhecimento admirável até. Contudo ao literalmente “escolher o projeto malfadado” se veem-se num “beco sem saída”, e seja por questões puramente econômicas, psicológicas e de coragem mesmo, acabam por se constituírem e “pseudointelectuais” medíocres e “baratos”, na qual propagandeiam as barbáries e peripécias de um governo normalmente corrupto e inepto. Ficam tristemente aprisionados a teorias e ideologias fracassadas e sem sentido.
E sumariamente o que denominamos aqui de “erosão da ortodoxia estatal”, aplica-se claramente aos governos de viés socialista no caso. Haja vista que há indubitavelmente um abismo muito grande entre o que a ideologias destes governos pregam, com a nua e crua realidade vivida pelas populações dos países de sistemas com viés socialista. Portanto a realidade “real” e a realidade ideológica são diametralmente opostas. Evidente que a descrição conceitual preconizada pela ideologia de cunho socialista apregoa uma grande atenção às minorias, excluídos e menos favorecidos economicamente. E necessariamente não se trata de um “projeto” que traga no seu cerne a “maldade” explícita por exemplo. Porém quando aplicamos este “projeto” na prática denota-se que é um remédio ineficaz e apenas serve para reproduzir a pobreza e miséria da sociedade.
Nas questões que abarcam a vida intelectual em governos que a ideologia oficial está firmemente calcada no socialismo de caracterizado pelo marxismo-leninismo; dentro do Sistema Educacional, converteu-se em um ceticismo na qual todos recitam o malfadado “mantra ideológico vigente”, porém ninguém o acredita. Há então de forma certeira o fato que a ortodoxia estatal sofre um abissal divórcio entre a realidade e a ideologia. Em que a sociedade afligida propriamente pelas devastadoras políticas estatais praticamente agoniza ao contraponto que o alto clero (governantes) dominante e o alto funcionalismo público gozam de pomposas benesses. Somando-se a isso a ideologia governamental resiste como cerne e antagoniza-se a cada dia mais da vil realidade vivida pelo povo.