DANIEL MARIN
Ninguém é uma ilha cerceado em si próprio, somos fruto de uma intrincada cadeia de interações.
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Textos

Ao olhar para o longínquo horizonte,

Avista-se ali no sopé do verde monte,

O gaúcho montado no zaino,

Como um centauro a espera de algo,

E com um olhar maino.

 

Nestes pagos a perder de vista,

É linda a liberdade,

E a doce conquista,

São páginas trigueiras,

Que expressam um mote,

E tem um lema escrito na alma,

A levar tranquilo no manso trote,

Onde faz morada a herança campeira,

Fina flor a exalar odores na brisa calma.

 

Há essa vida trigueira!

Nem sempre se tem um vintém na gibeira,

Mas há sempre histórias que o tempo não sorveu,

Passagens solitas que a tradição bebeu,

E jazem nas entranhas deste campo,

Limpo, bonito e infinito,

A desafiar o fétido tempo,

Ludibriando a traiçoeira morte,

No  manso tropel,

Do já passado corcel.

Daniel Marin
Enviado por Daniel Marin em 30/03/2025
Alterado em 30/03/2025
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