Vivemos afoitos!
Presos na fantasia,
Que tem como fatal pano de fundo,
Uma louca melodia,
A ser executada em nossas mentes primatas.
Como um disco que se repete.
Ah!
Cadê o tempo?
Ele está em extrema escassez,
Mas!
Quanta falta de sensatez,
A mágica fantasia do viver apressado,
Sorve a vida de forma dramática,
Assemelha-se a um mote poético,
Breve e sem sentido claro.
E que expressa gracejos,
Em versos dúbios de satíricos desejos.
E o tempo?
Ah o ladino tempo,
Está em premente falta,
E é motivo de recorrente tormento.