DANIEL MARIN
Ninguém é uma ilha cerceado em si próprio, somos fruto de uma intrincada cadeia de interações.
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Inteligência Artificial: técnica e ciência.

 

 

A evolução e a inovação da tecnologia informática propiciou a entrada no mundo digital de uma grande e significativa parcela da população global. Já em que pese do ponto de vista empresarial, praticamente o meio digital impera soberano nas transações realizadas via B2B (empresa para empresa), B2C (empresa para consumidor) e mesmo C2C (consumidor para consumidor). Sem falar também no âmbito educacional, militar e governamental. E num mundo digital pautado pela abstração, logicismo aplicado, dados, informações e dinamizações instantâneas da comunicação, povoado de aplicações para as mais diversas modalidades imagináveis das nossas vidas cotidianas. É praticamente impossível de se ficar alheio a isso!

Dentro desta contextualização a IA (Inteligência Artificial) tem o seu quinhão e desponta como temática em voga. Na atualidade, devido à própria exponenciação tecnológica, aplicações baseadas em IA, se proliferam às pencas. Tudo na verdade não passa de técnica aplicada, a techne grega, ou seja, a pura e simples tecnologia, que se apresenta aos nossos olhos com ares de sofisticação e inovação. E de uma forma grotesca é possível transliterar o termo techne por, "fazer ou fazer", sendo caracterizada como uma "arte, habilidade ou ato de fazer." A IA se endenta dentro do campo científico, mas tem uma clara e objetiva ênfase prática que remete à  techne, na acepção da própria terminologia em si.

Porém dentro da esfera científica a IA abarca uma multipluralidade de áreas, tais como: matemática, física, psicologia, filosofia e a ciência da computação, para citar as principais. A IA, portanto serve-se destas distintas, porém extremamente complementares áreas do saber, a fim de edificar o seu sólido edifício de sapiência conceitual necessário e assaz.

Aplicações de IA evidentemente objetivam no seu cerne "imitar" sob certo aspecto o gênio humano. Em certos casos até tem tido relativo êxito, mas, contudo é preciso ter parcimônia e doses cavalares de calma. Já que um circuito lógico binário ou mesmo quântico, adaptado computacionalmente para resolução e proposição de problemas "inteligentes", demanda muita engenharia e ciência. Além do mais é preciso realmente entender de forma conceitual e prática do significado ôntico de inteligência. É algo a ser seriamente considerado e mesmo teorizado.

Especulando, equacionando e tentando racionalmente refletir a respeito dos seguintes questionamentos: Como é caracteristicamente um comportamento inteligente? Os seres humanos têm necessariamente um comportamento inteligente o tempo todo? Aplicações baseadas em IA devem "imitar" o comportamento humano sui generis? Seria interessante uma aplicação baseada em IA suplantar a capacidade cognitiva humana? O que a IA pode "aprender" com o meio natural? A IA pode se "rebelar" contra o (a) seu (a) criador (a)? Qual o impacto da IA na sociedade? Apenas para fins de exemplificação e ilustração de um processo reflexivo e propositivo, dentro do contexto da IA e os seus desdobramentos possíveis. Haja vista que é imprescindível promover uma reflexão justa e profunda sobre o tema. Intuindo sumariamente construir uma base conceitual interessante para servir de substrato e aparato para justificação e ponto de partida das aplicações baseadas em IA, hoje e no futuro.

Daniel Marin
Enviado por Daniel Marin em 10/05/2025
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